Mulheres na ciência: Bertha Becker

Neste mês de março publicaremos uma série de textos para homenagear e divulgar as mulheres cientistas no Brasil. Nesta primeira publicação, começaremos com a geógrafa Bertha Becker.

Geógrafa- Bertha Becker (1930-2013)

Carioca nascida nos anos 1930, Bertha Koiffman Becker, filha de imigrante judeus romenos e ucranianos, se apaixonou pela geografia no final de sua infância pela influência de sua própria irmã, que era professora na área, e porque queria conhecer o mundo. Apesar de conhecer outros países, foi sobre o Brasil, especificamente a Amazônia, que Bertha Becker construiu seu legado intelectual. Foi através de suas pesquisas sobre a floresta e a região amazônica, no final dos anos 1970 e início dos 1980, que o Brasil passou a encarar o tema de preservação com seriedade.  Becker, junto aos movimentos sociais, passou a pensar soluções integradas para a região e sua floresta. 

Bertha morreu aos 73 anos na ativa, como membro da academia de ciências brasileira e atuante como professora titular aposentada pela UFRJ, onde orientou, lecionou e escreveu inúmeros artigos científicos e livros.

Quer saber um pouco mais sobre essa intelectual? Veja:

Principais obras:

  • Dimensões Humanas da Biodiversidade – O Desafio de Novas Relações Sociais (co-autoria de Irene Garay). 2006, Vozes, Rio de Janeiro;
  • Migrações Internas no Brasil – Reflexo da Organização do Espaço Desequilibrada Tecnologia e gestão do território (Bertha Becker et al.); 
  • Amazônia. Geopolítica na virada do III Milênio (2004, Garamound, Rio de Janeiro) 

Prémios:

  • Medalha Carlos Chagas Filho de Mérito Científico – Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – 2000; 
  • Medalha do Mérito Geográfico – Sociedade Brasileira de Geografia – 2007.
  • Medalha David Livingston Centenary – American Geographical Society – 2001; 

Entrevistas:

Fontes:

Bertha Becker – Interpretes do Brasil

https://www.escavador.com/sobre/3989674/bertha-koiffmann-becker

Bertha Koiffmann Becker: Amazônia sem extremismo

Revisão do texto: @jhaynarabitencourte e @leandronieves

Deixe um comentário